Agora mudei. Estou num ponto de partida para uma corrida que quero correr. Estou naquela fase do mundo em que giro sem retorno para chegar a uma meta que não tencionava cortar. Estou naquele momento da história em que ou ataco ou perco as forças e deixo-me vencer.
Agora deixei-me levar. Por coisas que já não sabia sentir, por coisas que não pensei deixar existir tão cedo e num lugar tão próximo. Tinha tudo tão decidido já, tão definido já, tão longe daqui.
Agora estou longe. E pergunto-me com que objectivo me quero sentir. Com que rumo me quero levar. Com que vida me quero ter. Aquelas perguntas que vão ficando sem resposta, porque é sim porque sim, e é sopas porque sopas. E eu gosto das duas por motivos opostos.
Agora sou encruzilhada. Agora estou presa. Agora estou como também gosto e como já me sentia falta. Agora gosto. E agora já não sei que fazer de mim.
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