quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Incerto


Apareceste quando não procurava e atingiste-me onde precisava.

Fizeste-me bem. E tenho que te pôr um ponto final. Ou um parágrafo ainda sem continuação, sei lá eu... A dúvida continua a mesma, pois não sei no que te transformar.

No fundo quero-te presente mas hei-de sentir a tua ausência até aquele minuto que não sei onde se perde no tempo...

O futuro é pouco incerto em tudo o resto mas em relação a ti é uma incerteza profunda. E não me magoa a distância de momento. Sim, fazes-me falta mas não me dóis. Apenas não sei em que plano te colocar, em que posição te disponho, enfim, não sei de todo o que fazer contigo!...

Não preciso de fazer nada, tens razão. Mas o pairares ali no ar incomoda-me porque eu estou em ponto de arrumações! E também não quero que desapareças! Deixa-te estar onde estás porque incomodando ou não já não sei se me incomoda mais que fiques ou que partas.

De mal o menos acomoda-te aí. Quero é que chegue o depois para poder ver o que é que ele é e o que é que ele me traz de bom. Até porque o bom até pode ser algo que me magoe. Nem sempre aquilo que é bom para nós nos faz bem. Às vezes faz mal e é de facto o melhor. Logo se vê.

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