segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Aparece!

Procuro-te. Procuro-te porque te preciso. De ti e de tudo aquilo a que tenho direito. Não sei se vens no tapete voador, no cavalo branco ou simplesmente a pé, mas seja como for, vem.

Sinto-me cansada de ser sozinha comigo mesma. Preciso de alguém a quem confiar os medos, as inseguranças, as alegrias, as vontades.

De momento sinto-me demasiado confinada a mim só. O que não é péssimo! Até agora era exactamente o que queria. Ser apenas eu comigo mesma. Sem ninguém a quem dar satisfações, ninguém a quem as pedir. Era bom... Era. Porque agora começa a tornar-se aborrecido.

Por muito que lutemos contra isso, a verdade é que precisamos de alguém. Sabe bem demais deixar o corpo ir, a alma seguir, o espírito voar agarrado a outro espírito. As borboletas no estômago e o bater do coração. O estar ali e apreciar o estar ali. Só os dois. Naquele momento de nada, vazio. A dois.

Ah! Fazes-me falta já. Por isso chega. E chega depressa. Estou farta de estar à tua espera.


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