quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Vazio social

*não é minha. (all rights reserved to kitaanat)


Não sei se será da idade ou das pessoas que aqui vivem. Mas desta vez, pela primeira vez no sempre da minha existência, sinto dificuldade em encontrar alguém a quem chamar amigo. Preciso de mais.


Não quero ser injusta! Gosto das pessoas com quem mais convivo de momento. Mas não são as pessoas que preciso por agora.


A culpa deve ser minha por não ter lugar fixo de poiso constante. Não tenho uma rotina que me permita conhecer gente da minha idade num lugar fixo a uma mesma hora. Mas o problema também me parece ser do local onde estou. Não encontro um sítio onde possa conhecer pessoas da minha idade que não tenham como objectivo casar e ter filhos ou que não os tenham já.


As pessoas que me parecem interessar são de longe. À minha volta ou é tudo mais velho ou tudo mais novo ou é tudo com filhos. Não é culpa de ninguém! Como sempre na minha vida social, quando me sinto só, não é culpa de ninguém, mas sim das circunstâncias. Pensando bem, é capaz de ser culpa minha, escolho sempre as alturas erradas para me sentir só. Mas bom, visto de outro prisma, sinto-me só porque ninguém está disponível para mim. É pena que essa indisponibilidade calhe sempre quando eu preciso.


E enfim, aqui até tenho uma espécie de grupos de amigas. Mas aos 25 anos não me apetece ter apenas um grupo de amigas com idades compreendidas entre os 35 e os 45 com marido e filhas. Gosto das pessoas em questão, mas preciso de algo mais adequado a mim. Preciso de mais... Esta paragem no tempo, este vazio social está a fazer-me mal. À mente e ao ego.

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