quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Novo ano.

Há visões de uma vida que sempre foram o nada do tudo que quiseram ser.

Hoje os meus medos são outros e as ilusões são as mesmas. Tenho medo da eternidade, desespero pelo que não vem e soluço no pânico de não ser nenhum.

E hoje. Hoje quero tudo.

Quero um mundo novo com um amor impossível que me mude a visão e o pensamento.

Quero uma estrada sem destino que me leve para onde quero chegar.

Quero um dia infinito para ser tudo aquilo que não tenho tempo para ser.

E no final da vida só quero uma coisa mais: ser feliz.

Ao novo ano que chega agradeço que me dê o que eu precisar. Seja o que for, que venha depressa e deixe-se ficar por muito tempo.

Aos outros. Mais do mesmo que me quero pra mim. Felizes sejam.