quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Ora bem!

Ora bem!

Parece que me retornei a mim! Adorei, repito se puder, mas continuo a saber que o amor, se existe, existe quando tiver de existir.

Como já o disse: Aquilo que nos pertence mais cedo ou mais tarde volta a nós. Não é o momento para tu e eu. Pessoa certa à hora errada. E vou deixar-me ficar até onde puder ficar sem me arrancar bocados que me retirem a sanidade mental.

Por instantes perdi-me do meu caminho, não só por ti. Tive o medo de não seguir o que me designo a seguir, mas no fundo sei que não quero que me distraiam dos meus objectivos.

Tenho que pegar nas armas e dedicar-me finalmente a batalha de conquistar o meu mundo. Porque neste momento só vejo heras à minha volta, e encontro-me no topo de uma pirâmide em que não me quero. Olho à volta e não sei onde pisar, mas sei que ficar parada faz-me criar raízes que não quero criar por agora. Aliás, neste momento sinto-me criar musgo que me tapa a visão e me prende os movimentos. Porque não faço e começo a não querer fazer.

Portanto, ora bem! Toca a mexer que se faz tarde e o amanhã chega cedo demais! Vou por onde? Bom, para já pode ser por ali.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Agora.

Agora mudei. Estou num ponto de partida para uma corrida que quero correr. Estou naquela fase do mundo em que giro sem retorno para chegar a uma meta que não tencionava cortar. Estou naquele momento da história em que ou ataco ou perco as forças e deixo-me vencer.

Agora deixei-me levar. Por coisas que já não sabia sentir, por coisas que não pensei deixar existir tão cedo e num lugar tão próximo. Tinha tudo tão decidido já, tão definido já, tão longe daqui.

Agora estou longe. E pergunto-me com que objectivo me quero sentir. Com que rumo me quero levar. Com que vida me quero ter. Aquelas perguntas que vão ficando sem resposta, porque é sim porque sim, e é sopas porque sopas. E eu gosto das duas por motivos opostos.

Agora sou encruzilhada. Agora estou presa. Agora estou como também gosto e como já me sentia falta. Agora gosto. E agora já não sei que fazer de mim.